Categoria: Arte

  • Home office

    Ricardo desejava
    trabalhar
    em casa.
    Ricardo desejava.
    Trabalho.
    Casa.

    JM (“o isolamento da razAo”)

  • Lua

    A luz intensa da lua
    está sozinha na rua
    e nos mostra sua face crua
    enquanto a vida descontinua

  • Vazão

    Ela abre a porta e não fecha.
    Cena emoldurada na fresta.
    Sabe que é vista e não contesta.
    Tudo chega aos olhos em festa.

    JM (“o voyeurismo da razAo”)

  • [Fresta]

    Mira por uma fresta.
    Ainda em clausura
    Há resistência!
    Sorriso sem aresta
    Combate sem ternura
    Debate com ciência
    Essa rede nos infesta
    Arte sem censura
    É arma em potência

  • Expectativa

    EXPECTATIVA

    –Quando tudo passar,

    a sociedade será a mesma

    ou mudará?

    –Te devolvo a questão, Adenor:

    saindo de casa, você

    estará melhor ou pior que entrou?

    JM (“a mutação da razAo”)

  • libertar-se (já é tempo, amor)

    Q.U.A.R.E.N.T.E.N.A.M.O.S.
    Ao final do dia, sorrisos, suaves e subordinados, de quem sabe despertar em um mundo com fronteiras.
    Ao final do dia, sobressaltos invisíveis e (des)controles escorrem nossas vidas, como se nada fossem.
    Ao final do dia, contamos o tempo, mais um suspiro, no olhar, (in)serenidades de quem sabe ser mais (do mesmo).
    Ao final do dia esperamos, apenas, a hora de dormir, para esperar a hora de acordar para esperar mais um final de dia.
    .
    R.E.S.I.T.I.R.E.M.O.S.
    Se o cotidiano te atropela, cinza e sedento por rotina e(m) desespero, chegue ao final de cada dia com o escárnio das impossibilidades.
    Escárnio ao cultivar, mesmo encarcerado, alegrias miúdas em segundos vívidos e suor.
    O tempo, meu bem, não te aguarda, por vezes entedia e tudo (como sempre soubemos) vai piorar… 
    Todavia, na vida, não há escárnio maior que o gozo, nem rebeldia melhor que o sorriso sem submissão. 
    .
    Vai e escarra teu deleite.
    Vai e escancara teu prazer.
    Pois o resto, todo, já nos foi aviltado.
    .
    Já é hora, amor, de libertar-se (imerso dentro de casa)

    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores, produzidos a partir de seus campos de pesquisa científica e atuação profissional e foi revisado por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Não, necessariamente, representam a visão da Unicamp. Essas opiniões não substituem conselhos médicos.

  • Samba da Quarentena

    Cantaram:

    Anita Galvão Bueno

    André Bordinhon

    Bruna Alimonda

    Bruna Lucchesi

    Bruna Nunes

    Damião Mamede Florêncio

    Daniel Minchoni

    Henrique Cartaxo

    Felipe Bemol

    Fernanda Guimarães

    Luísa Toller

    Mara Braga

    Marcos Mesquita

    Mariana Furquim

    Marina Santana

    Mônica Fogaça

    Murilo Gil

    Paola Gibram

    Raíça Augusto 

    Ritamaria 

    Rodrigo Travitzki

    Rogério Santos

    Thais Sanchez

    Valéria Kimachi 

    Vanessa Longoni

    Victor Kinjo


    Violões:

    André Bordinhon

    Gustavo de Medeiros


    Viola:

    Catarina Schmitt 


    Clariente:

    Sergio Wontroba 


    Flauta:

    Marina Bastos


    Pandeiro:

    Jaír Junior


    Tamborim:

    Daniel Carezzato

    Panela Cínica:

    Thiago Melo


    Intérprete Libras:

    Leonardo Castilho


    Composição:

    Luísa Toller

    Gustavo de Medeiros

    Henrique Cartaxo


    Produção Musical e Mix:

    João Antunes


    Edição do Vídeo:

    Henrique Cartaxo

    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores, produzidos a partir de seus campos de pesquisa científica e atuação profissional e foi revisado por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Não, necessariamente, representam a visão da Unicamp. Essas opiniões não substituem conselhos médicos.

  • Não um domingo qualquer

    I. DIÁRIO

    Respirando na janela

    o ar da tarde.

    Algum vizinho escutando

    música da Elza Soares.

    Chega-me, intermitente,

    uma ou outra frase,

    latido,

    resmungo,

    grito.

    Pego a caneta

    e rascunho versos

    no pequeno papel

    termossensível.

     

    II. PATRULHAMENTO (A)

    Ao sujeito que caminhava,

    gritaram do 5º andar:

    –VAI PRA CASA!

    –Sinto. Não tenho lar.

     

    III. PATRULHAMENTO (B)

    Casemira fica o tempo todo

    nos monitores,

    anotando

    a entrada e saída

    dos moradores:

    –Um absurdo! Só hoje,

    já saiu três vezes

    a menina do Doze!

     

    IV. CONSTATAÇÃO

    Na vida, tudo passa;

    na vida, tudo muda.

    Ontem, na rua,

    tomando sol e chuva;

    hoje, em casa,

    de máscara e luva!

     

    V. PACOTE

    –Caramba, Feitosa!

    Isso lá é hora pra

    desilusão amorosa!

    –Você sabe, Virgílio,

    o mal, quando vem,

    não vem sozinho…

     

    JM (“o recolhimento, a insanidade, a bisbilhotice, o lamento e a fossa ociosa da razAo”)

    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores, produzidos a partir de seus campos de pesquisa científica e atuação profissional e foi revisado por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Não, necessariamente, representam a visão da Unicamp. Essas opiniões não substituem conselhos médicos.

  • Humanização

    No momento em que o mundo

    bruscamente se encolhe,

    contando vítimas

    e buscando soluções

    de combate à pandemia,

    há que valorizar

    o que o curso desse

    difícil desafio edifica.

    (J.M.).

    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores, produzidos a partir de seus campos de pesquisa científica e atuação profissional e foi revisado por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Não, necessariamente, representam a visão da Unicamp. Essas opiniões não substituem conselhos médicos.

  • #Inktober – Mulheres Ilustradas 

    #Inktober – Mulheres Ilustradas

    Unindo tecnologia, redes sociais e arte, o Projeto Inktober foi idealizado pelo ilustrador Jake Parker em 2009 e consiste em desafiar artistas e ilustradores a cumprir 30 ilustrações, ao longo do mês de outubro, postando em suas redes sociais uma ao dia.

    Carolina Frandsen aceitou o desafio e realizou em sua conta no Instagram, 30 ilustrações sobre escritoras mulheres e suas obras.

    Essas peças estarão expostas gratuitamente a partir de hoje na Biblioteca Pública Municipal Prof. Ernesto Manuel Zink.

    A Artista:
    Carolina Frandsen foi criada em Birigui mas adotou a cidade de Campinas como seu lar, buscando mostrar que arte e ciência podem caminhar juntas. Com ilustrações científicas e naturalistas, Carol utiliza-se de sua singular visão do mundo, meio bióloga, meio desenhista – ou melhor, inteiramente artista – para mostrar ao público como uma peça pode ser ao mesmo tempo artística e científica.

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    Serviço:
    Local: Biblioteca Pública Municipal Prof. Ernesto Manoel Zink
    Endereço: Av. Benjamin Constant, 1633 – Centro, Campinas – SP, 13010-142
    Data: 08/03/2018 a 31/03/2018
    Gratuito
    Informações sobre a Exposição:
    Informações sobre a Autora:
    Email: clorofreela@gmail.com
    Site: www.clorofreela.com
    Redes sociais: https://www.instagram.com/clorofreela

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