“As mulheres precisam estar nuas para entrar no museu?” Essa pergunta já foi feita pelas Guerrila Girls em diversos museus do mundo. Sempre com a mesma (estarrecedora!) resposta: são pouquíssimas as mulheres artistas presentes nos acervos dessas instituições; e imensa a quantidade de nus femininos, em geral produzidos por homens. Ok. Não temos nada contra os nus. Muito pelo contrário, entendemos a presença do corpo nu na arte como algo extremamente rico, como tratamos no post “Quem tem medo de artista?”.
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Lugar de mulher é onde ela quiser
Em comemoração ao dia internacional da mulher nada mais justo do que dedicar esse post a uma mulher muito especial para esse blog, a mãe da bioinformática, aquela que deu o pontapé inicial para o desenvolvimento da área que hoje trabalhamos e mais do que isso, a uma mulher que, além de tudo, incentivou ao máximo a presença de mulheres no mundo acadêmico, estamos falando aqui da Dr. Margaret Dayhoff. A Dr. Dayhoff, professora da universidade de Georgetown, foi a bioquímica responsável por introduzir a computação em pesquisas biológicas na década de 60, e como ponto de partida, ela transformou a forma de representar proteínas, criando o código de uma única letra do alfabeto para cada aminoácido. Além disso, ela foi a responsável por desenvolver a análise de comparação entre espécies com as sequências identificadas, e com o passar dos anos, criou o primeiro banco de dados para armazenar sequencias biológicas. Ela foi simplesmente incrível, vocês não concordam? Imagina só, se hoje já encaramos algumas dificuldades por entrarmos num mundo majoritariamente masculino, o que ela não deve ter passado para conseguir criar e recriar a forma de encarar esse novo mundo.
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