“As mulheres precisam estar nuas para entrar no museu?” Essa pergunta já foi feita pelas Guerrila Girls em diversos museus do mundo. Sempre com a mesma (estarrecedora!) resposta: são pouquíssimas as mulheres artistas presentes nos acervos dessas instituições; e imensa a quantidade de nus femininos, em geral produzidos por homens. Ok. Não temos nada contra os nus. Muito pelo contrário, entendemos a presença do corpo nu na arte como algo extremamente rico, como tratamos no post “Quem tem medo de artista?”.
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Lugar de mulher é onde ela quiser
Em comemoração ao dia internacional da mulher nada mais justo do que dedicar esse post a uma mulher muito especial para esse blog, a mãe da bioinformática, aquela que deu o pontapé inicial para o desenvolvimento da área que hoje trabalhamos e mais do que isso, a uma mulher que, além de tudo, incentivou ao máximo a presença de mulheres no mundo acadêmico, estamos falando aqui da Dr. Margaret Dayhoff. A Dr. Dayhoff, professora da universidade de Georgetown, foi a bioquímica responsável por introduzir a computação em pesquisas biológicas na década de 60, e como ponto de partida, ela transformou a forma de representar proteínas, criando o código de uma única letra do alfabeto para cada aminoácido. Além disso, ela foi a responsável por desenvolver a análise de comparação entre espécies com as sequências identificadas, e com o passar dos anos, criou o primeiro banco de dados para armazenar sequencias biológicas. Ela foi simplesmente incrível, vocês não concordam? Imagina só, se hoje já encaramos algumas dificuldades por entrarmos num mundo majoritariamente masculino, o que ela não deve ter passado para conseguir criar e recriar a forma de encarar esse novo mundo.
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A busca pela fonte da juventude (das plantas) (V.3, N.12, 2017)
Desde tempos muito antigos, a humanidade está em busca da fonte da juventude. E até hoje, nada de definitivo foi encontrado. Mesmo assim, muitas pessoas tem apostado no uso de antioxidantes (em cápsulas ou cremes) para tentar desacelerar o processo de envelhecimento. E vocês sabem por quê? Seria esse o tão sonhado elixir da juventude?
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Precisamos falar de sexualidade e gênero na escola? (parte 1) (V.3, N.12, 2017)
Tão em pauta nos dias de hoje, a ideia de se trabalhar gênero e sexualidade nas escolas tem gerado polêmica e muita confusão em diferentes espaços sociais. Por um lado, há quem defenda que abordar gênero e sexualidade na escola é incentivar práticas “imorais”. Isto se contraporia ao que deveria ser obrigação somente das famílias destas crianças e adolescentes. Por outro lado, há um longo debate que aponta a necessidade de isto ser uma política pública escolar. Isto se daria em função das questões de saúde, violência e intolerância em relação aos diferentes modos de viver e existir em nossa sociedade. Será que existe mesmo a necessidade de falarmos disso em nossa sociedade e, em especial, na escola?
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Como são feitas células solares de corante? (V.3, N.12, 2017)
Você já imaginou como células solares são fabricadas? Hoje a colega Mª. Natália de Faria Coutinho, doutoranda do Instituto de Física da Unicamp conta pra gente! Células Solares são uma alternativa na geração de energia limpa, transformando a energia solar em elétrica. Esta tecnologia conhecida há um longo tempo pelos cientistas vem ganhando espaço na indústria devido a redução de custo para sua produção, sendo encontrada para venda em lojas especializadas.Para termos uma ideia do avanço na pesquisa em células solares, segundo o The Economist, Em 1977, o custo para produzir um watt de energia usando células solares de silício era de U$ 76.67 (aproximadamente R$ 252,60), hoje este custo caiu para menos de um dólar por watt. Projeções do Bloomberg New Energy Finance apontam que a energia solar será mais barata que a produzida em usinas de carvão a partir de 2020, custando cerca 60 dólares por MWh (~ R$198).
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Excessos alimentares no final de ano: é possível evitar? (V.3, N.12, 2017)
O final de ano é um período caracterizado por vários eventos sociais, encontros e confraternizações. Afinal, trata-se do encerramento de mais um ano, é hora de comemorar as conquistas, contabilizar os erros e os acertos, e acreditar que coisas boas virão no próximo ano. Na maioria dos casos, se não em todos, esses eventos e festividades são associados a muita comida e bebida. As pessoas comem e bebem como se não houvesse amanhã. Mas, o amanhã chega… E muitas vezes acompanhado das consequências desses excessos como: a culpa e o arrependimento de ter comido e bebido em grande quantidade, a frustração de ter saído da “dieta”, além de sintomas físicos como má digestão, dor abdominal, disfunção intestinal, inchaços, dor de cabeça, ganho de peso, entre outros.