Tag: docência em tempos de pandemia

  • O estágio de docência na educação a distância: desafios encontrados

    Um texto escrito por Mélany Santos e Peterson Kepps

    No texto de hoje, vamos falar de educação. Abordaremos uma experiência de estágio de docência na graduação EAD em Pedagogia segunda licenciatura. Isso significa, claro, que nós somos licenciados e, além disso, ainda atuamos como professores em sala de aula. 

    Em função de já termos uma formação inicial e vivenciado na primeira licenciatura os estágios de modo presencial, buscamos, nas linhas a seguir, apontar nossas percepções no que concerne a esta vivência de estágio na modalidade a distância.

    Neste contexto, entendemos a importância do estágio nos cursos de licenciatura, enquanto um momento fundamental para a formação, experiência e vivência do professor. Assim, acreditamos que o estágio “[…] possibilita o contato com elementos indispensáveis para a construção da identidade profissional docente”.

    Deste modo, o texto está organizado em dois momentos. Isso se deu porque nós, autores, embora tenhamos vivenciado o estágio nesta modalidade e na mesma universidade, realizamos em momentos diferentes da pandemia de Covid-19. O que acarretou num formato diferente de desenvolvimento do estágio docência. 

    Primeiras reflexões

    Antes de começar esse relato, é necessário que eu me apresente a vocês. Meu nome é Mélany Santos, sou professora de matemática das séries finais do Ensino Fundamental, da rede municipal de Pelotas/RS. Sempre tive o desejo de fazer uma licenciatura em Pedagogia, e iniciei em 2020.

    No curso EAD em Pedagogia segunda licenciatura, os estágios de regência eram de forma presencial nas escolas. Contudo, devido ao início da pandemia do coronavírus, os estágios tiveram que  ser modificados.

    No início de 2021, mais especificamente em março, tive que realizar os meus estágios de Educação Infantil e do Ensino Fundamental. A forma encontrada pela Universidade foi desenvolver um plano de estágio que pudesse ser apresentado em forma de vídeo aos alunos e publicado no youtube. 

    Organização das aulas e atividades

    Criei então dois planos de aula, um para cada nível. Em seguida, gravei essas aulas, de no máximo 10 minutos. Que ficaram organizadas em: um momento de apresentação enquanto professora deles; vídeo para o momento da história; outro vídeo para que eles pudessem cantar uma música; depois tiveram que manipular massinha de modelar; posteriormente fariam desenhos e teriam que pintar.

    Por fim, a última atividade consistia em que eles gravassem um vídeo e me devolvessem,  respondendo algumas perguntas. Dentre elas, como estava sendo para eles o período de aula online, o que eles sentiam mais falta da escola e perguntas relacionadas a atividade. 

    Postamos essas duas aulas no youtube, já que não teríamos como aplicar em sala de aula, em função das escolas estarem fechadas. Quando postadas, encaminhei o link para que conhecidos pudessem ver e mostrassem aos seus filhos. 

    Em uma semana o vídeo “A Dona Aranha” teve 30 visualizações, e o vídeo “A Lenda do Saci-Pererê” teve 31 visualizações. Assim, realizei o relatório de dados de repercussão, apresentando o alcance que os vídeos tiveram. E por fim, os relatórios de estágios. 

    Estágio simulação

    Inicio esse subtítulo um tanto provocador, mas foi assim que me senti ao final dos estágios, estando em uma “simulação”. Desde o planejamento eu sabia que não teria nenhuma interação com os alunos, com o ambiente escolar. 

    Formular essas aulas foi uma experiência muito estranha, já estou acostumada a trabalhar em sala de aula, tendo o contato com os alunos, e receber esse retorno deles. Esses pontos são fundamentais para nos formar enquanto professores. 

    Tive que simular que estava falando com os alunos, e ficar imaginando nas respostas e nos questionamentos que eles iriam propor em aula. Além de ter que pensar em recursos que fossem atrativos e divertidos para ensinar.

    Contatos de corredor 

    Não ter este contato com os alunos, não experienciar isso em sala de aula, e não ver a reação de cada um deles é bastante difícil, pois todos esses momentos são fundamentais em um estágio. 

    Na aula (fictícia) pedi no final que os alunos gravassem um vídeo e me retornassem com as respostas das perguntas, contudo esse retorno não existiu, dado que ele não foi aplicado diretamente aos alunos. Em decorrência disso, vejo o quanto isso se torna prejudicial para a (re)elaboração dos planos de aula, e reflexão das atividades que deram certo ou não. 

    Neste modelo de estágio não pude vivenciar o contato com a realidade escolar, com os outros professores, nem promover discussões ou ideias para atividades em sala de aula. Essas são situações vivenciadas no estágio presencial, e que contribuem muito para o desenvolvimento e formação pessoal.

    Penso o quanto toda essa readaptação dos estágios foi prejudicial para nossa formação enquanto pedagogos, pois o que é o estágio sem o retorno e experiência dos alunos? Como refletimos as nossas práticas enquanto professores?

    Outras reflexões…

    Antes de iniciar o relato da minha experiência, preciso me apresentar. Me chamo Peterson e sou professor de Ciências da educação básica. Diferentemente do estágio da Mélany, o meu se deu por meio do ambiente escolar. Isto é, pude estagiar em uma turma de 1° ano do Ensino Fundamental, de uma escola pública do município de Pelotas/RS, neste ano, 2021. 

    Embora com essa possibilidade de atuação mais direta com alunos, professora regente e coordenadora pedagógica da escola, os trâmites que envolvem o processo de estágio foram extremamente comprometidos. Digo isso por alguns motivos que vou apontar a seguir.

    Destaco, ainda, que as aulas para os alunos, nesta escola em que realizei o estágio, se deram através do whatsapp. Em meio a isso, eu tinha de enviar em formato de imagem a aula do dia.

    Acessos ao material

    Nesta situação, a interação com os alunos passou a ser inexistente, tendo em vista que estava atuando numa turma de 1° ano, com alunos ainda não alfabetizados e, muitos, sem acesso a celular ou computador.

    Foi então por intermédio apenas da família que busquei estabelecer alguma relação com os alunos. O envio de vídeos poderia ser uma possibilidade de interação com eles. Entretanto, a coordenação da escola informou que o uso destes deveria ser evitado. Isso se justifica porque o pacote de internet de muitas famílias não comportaria acessar todas as aulas.

    Diante de uma situação como essa é impossível, ao menos para mim, não pensar no caos que estamos vivendo. Não pensar na falta de acesso a serviços que, em 2021, acredito que já teríamos de ter superado/avançado.

    Sei que aqui o texto vai por um caminho espinhoso, que pode nos desassossegar e provocar sentimentos e reações não tão boas. A frase “a pandemia de coronavírus escancara desigualdades brasileiras” para muitos de nós, pode ter se tornado repetitiva ou até mesmo naturalizada. Mas vivenciar esta falta de acesso, a incapacidade de desenvolver um trabalho minimamente razoável é extremamente desanimador e revoltante.

    Interrogações

    Em meio a tudo isso, outra questão que surge é o feedback dos alunos. Há, no grupo de whatsapp da turma, quase que diariamente uma chamada da professora titular com mensagens e animações/figuras que buscam estimular o envio das tarefas solicitadas nas aulas. O retorno é escasso. E o que fazer?

    Além disso, pensemos na própria elaboração dos planos de aula. Os professores que aqui nos leem sabem que nossos planos são sempre reajustados de acordo com as potencialidades e dificuldades da turma. Com baixo número de responsáveis que retornam as atividades dos alunos, o que podemos fazer para, ao menos, suprimir estes impactos?

    Por fim

    Para fechar, questiono, também, a formação de professores neste período. Que professores, o que de certa maneira também me inclui, serão formados diante de um estágio docência em que não há troca com os alunos? Que professores se constituirão sem ter a experiência de readaptar, (re)planejar, reinventar suas metodologias de ensino e atuação de acordo com os acontecimentos diários de sala de aula?

    O estágio de docência não pode ser tomado como a cereja do bolo, o momento que vai apenas coroar o estudante de licenciatura enquanto professor. Assim, o estágio é muito mais que um trabalho final, é aprendizado na prática, na vivência do espaço escolar, que perpassa desde a sala de aula com os alunos até a sala de café com a conversa com outros colegas professores.

    É no estágio que vemos entrar em operação aquelas teorias fortemente faladas na seara acadêmica, discutidas nos trabalhos e cobradas nas provas de graduação. Tomando a escola como local onde professores aprendem a ser professores, concluo, claro, repetindo esta indagação: que professores estão sendo formados?

    Para saber mais…

    Ester Maria de Figueiredo Souza & Lúcia Gracia Ferreira. Ensino remoto emergencial e o estágio supervisionado nos cursos de licenciatura no cenário da Pandemia COVID 19. Disponível em: https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.14290.

    Mélany Silva dos Santos. A Dona Aranha. Disponível em: https://youtu.be/orvQy4T9fuE. Acesso em: 10 jul. 2021.

    Mélany Silva dos Santos. A Lenda do Saci-Pererê. Disponível em: https://youtu.be/mpD27Z8Fkrw. Acesso em: 10 jul. 2021.

    Os autores

    Olá! Meu nome é Mélany Santos. Sou licenciada em Matemática. Mestre em Educação Matemática. Doutoranda em Educação em Ciências. Graduanda no curso de Pedagogia; e professora de Matemática da Educação Básica.

    Olá! Meu nome é Peterson. Sou graduado em Ciências Biológicas licenciatura. Graduando no curso de Pedagogia. Doutor em Educação em Ciências e professor de Ciências da Educação Básica.

    Este texto foi elaborado originalmente no Blog Pemcie

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    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores. Dessa forma, os textos foram produzidos a partir de campos de pesquisa científica e atuação profissional dos pesquisadores. Além disso, pares da mesma área técnica-científica da Unicamp revisaram o texto. Assim, não, necessariamente, representam a visão da Unicamp e essas opiniões não substituem conselhos médicos.

  • “Só dá aulas”: o que fazemos na universidade pública? (parte 2 – a pandemia)

    Texto escrito por Lavínia Schwantes e Ana Arnt

    No outro texto, falamos um pouco sobre rotina de trabalho de professores universitários a partir daquela pergunta que escutamos desde que começamos a ser professoras: “mas você só dá aulas?”. E agora? O que fazemos nesse período peculiar de 2020? As universidades estão sem estudantes?

    Para retomar, você que tem de lembrar das três funções de um professor universitário: ensino, pesquisa e extensão. E ainda aquela quarta: a gestão. Como tudo isso funciona na quarentena?

    Nós somos professoras em duas universidades públicas distintas – a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Nesta série de textos sobre o trabalho universitário durante a pandemia, vamos apresentar um pouco sobre como nosso trabalho não é só dar aulas, mas também como temos organizações diferentes para trabalhar neste momento.

    Bom, com o início da pandemia da COVID-19, o distanciamento foi decretado como uma das melhores – e até agora mais efetiva – formas de evitar contágio. A universidade é um local de grande circulação de pessoas e, também, de aglomeração de estudantes dentro de laboratório ou espaços de pesquisa e nas salas de aula. É por isso que foi decretada quarentena nas atividades de ENSINO – e atividades presenciais como extensão e pesquisa também foram afetadas em várias universidades. A Unicamp decretou o fechamento das atividades presenciais no dia 14 de março, a FURG dia 16 de março.

    O que as universidades estão fazendo?

    Há várias atividades que citamos no primeiro texto que continuam acontecendo. De que forma? Principalmente via trabalho remoto, com auxílio da rede de internet. Dessa forma, continuamos orientando alunos, preparando aulas, estudando e escrevendo artigos sobre nossas temáticas de pesquisa, escrevendo e avaliando projetos e pensando alternativas para o trabalho de extensão e outras atividades que, como citamos, podemos fazer com o uso das redes de internet.

    Ah, então quer dizer que vocês ficam o dia inteiro na internet?

    Vamos falar de uma parte da pesquisa

    Neste contexto, o que mais temos feito nesse tempo são trabalhos desenvolvidos em reuniões on line! Parece meio estranho, mas nosso trabalho envolve, além de estudar e analisar o que temos pesquisado, conversar sobre isso com outros pesquisadores, para compartilhar resultados e conclusões de pesquisas.

    Isto atualmente é feito, por exemplo, com reuniões de orientação com os pós-graduandos e com discussão entre colegas. Na pesquisa, podemos ressaltar ainda que existem inúmeros trabalhos que podem ser desenvolvidos “sem trabalho de campo e/ou laboratório”. Há uma grande etapa da pesquisa, de análise, estudo de publicações científicas, discussões teóricas e escrita de artigos, que vêm sendo desenvolvidas através destas reuniões, cada um em sua casa. A pesquisa envolve, sim, uma parte de “campo” (no nosso caso, muitas vezes dentro de escolas, por exemplo). Mas neste momento, temos revisitado pesquisas que estavam com muitos dados coletados e não vínhamos tendo tempo para analisar. 

    Os alunos de pós-graduação (que são pesquisadores em formação) seguem fazendo suas pesquisas e nós, professoras, orientamos seus trabalhos (e pesquisamos junto). Este trabalho não parou, em momento algum, nestes tempos de isolamento social.

    E as aulas? Como ficam?

    Além disso, as aulas aconteceram em tempos diferentes em cada universidade. Na Unicamp, por exemplo, as atividades on line reiniciaram alguns dias após pararem as atividades presenciais – e percebemos que havia várias dificuldades que seriam difíceis de contornar se retomássemos tudo ao mesmo tempo, virtualmente. Paramos, reorganizamos enquanto estávamos em atividades. Já na FURG, que preferiu verificar o acesso dos estudantes e estudar a melhor forma de trabalho remoto previamente, estabeleceu-se que seria melhor espaçar o retorno das aulas virtualmente e apenas as atividades de ensino na pós-graduação retornaram dia 10 de agosto.

    Assim, há várias reuniões on line em que planejamos não apenas sobre como voltar às aulas, mas que estruturas têm nossos alunos para acessar as aulas e como podemos disponibilizar recursos a quem está faltando (computador e internet, especialmente). Algumas vezes, parece que, a cada semana, uma reunião “brota” na nossa agenda!!! Como tudo isto é novo para todos nós, parte das tarefas atuais é organizarmos ações da universidade, sem oferecer riscos a ninguém (ou minimizando os riscos ao máximo possível). 

    Por incrível que possa parecer para alguns, nem todos estudantes universitários têm acesso a internet. Cerca de 70% dos estudantes de universidades públicas vêm de famílias com renda de até 1,5 salários mínimos per capita. Neste sentido, são alunos que necessitam de auxílios diversos para se   manter estudando. Outros tantos que têm acesso, o fazem apenas de aparelhos celulares móveis. Então, este retorno tem de ser bem pensado para incluir o maior número possível de estudantes no processo de reinício de ensino de uma universidade que, lembramos a vocês, é pública!

    Tem ainda a gestão universitária em tempos pandêmicos, calma lá que ainda não acabou…

    De uma maneira geral, essas reuniões são principalmente relacionadas às atividades de gestão. Isto é,  como poderemos gerenciar as atividades da universidade sem prejudicar os estudantes, professores e toda a comunidade. Na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), há um grande grupo de colegas e de técnicos que estão no que chamamos a linha de frente do trabalho universitário na pandemia. Eles estão constantemente em reuniões de organização de como faremos para o retorno das aulas da graduação, da pós-graduação e atividades de extensão e de pesquisa. Na Unicamp, também existem grupos específicos para este debate. A Unicamp também montou a Força Tarefa da Unicamp, um grupo de pesquisa específico só para questões da Covid-19, além dos diagnósticos da doença. 

    Dessa forma, estes grupos de docentes, funcionários e, também, estudantes, buscam analisar e estipular prazos e protocolos para retornos – ou atividades remotas. Como isto acontece? Principalmente através de questionários aos estudantes e professores, para ver suas condições de acesso à internet, possibilidades de executar etapas da pesquisa à distância, existência de grupos de risco, dentre outras questões.

    Todos estes dados vêm sendo analisados – cada um em sua unidade universitária – para reorganizar normativas da universidade que regem a graduação e a pós-graduação para a nova realidade que estamos enfrentando. E agora, estão encaminhando novos calendários formulados a partir dos dados dos questionários para em um momento posterior, iniciar a retomada das atividades de ENSINO. Pode parecer enrolado – e nem sempre todas as medidas são simples – mas como dissemos, tudo é novo e tem sido feito às pressas, buscando impactar o menos possível a continuidade das atividades, nem colocar em risco à vida das pessoas.

    Por fim…

    Ainda há bastante a ser dito sobre esta reorganização da universidade, hoje trouxemos uma pequena pincelada do que temos feito. Cada universidade, por ter autonomia e por ter realidades diferentes, vem montando seus grupos de trabalho de forma diferenciada também. Nós vamos abordar um pouco mais sobre isto nos próximos textos, especialmente acerca dos serviços à comunidade que as universidades públicas tem feito agora na pandemia e sobre as aulas na modalidade remota…

    Nós duas temos pensado em escrever esta série há tempos, mas acabou demorando um pouco para ser escrito. Por quê? Isso mesmo! Como vocês podem ver, trabalho, pesquisa, aulas e reuniões, não faltam! Aguardem que logo logo traremos um pouco dos bastidores desse trabalho feito por aqui!

    Para saber mais:

    Rede pública do RS alcança primeiro lugar no ranking do Enem

    Dados INEP: Sinopse Estatística da Educação Superior 2018.

    MOITAL, F, Maria GSC; ANDRADE, FCB (2009) Ensino-pesquisa-extensão: um exercício de indissociabilidade na pós-graduação, Revista Brasileira de Educação, vol14, nº41, Rio de Janeiro, maio/ago.  

    KUENZER, AZ, MORAES, MCM (2005) Temas e tramas na pós-graduação em educação, Revista Educação e Sociedade, v26, nº93, Campinas, set/dez/2005

    Dados da Academia brasileira de ciências sobre produção científica no Brasil

    As autoras

    Lavínia Schwantes – Biológa, formada no século passado na UFRGS; atua como professora na área há mais de 20 anos. Encantada pela educação em ciências, trabalha formando professores de Ciências e Biologia. Pesquisa a ciência, sua produção e sua filosofia, e como pode ser ensinada, tendo aí concentrado seus estudos, projetos, publicações científicas, leituras e orientações de graduação e pós-graduação junto ao Grupo PEmCie no CEAMECIM na Universidade Federal do Rio Grande-FURG.

    Ana Arnt – Bióloga, Mestre e Doutora em Educação. Professora do Departamento de Genética, Evolução, Microbiologia e Imunologia, do Instituto de Biologia (DGEMI/IB), do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PECIM) e do Programa de Pós-Graduação em Genética e Evolução. Pesquisa e da aula sobre História, Filosofia e Educação em Ciências, e é uma voraz interessada em cultura, poesia, fotografia, música, ficção científica e… ciência!

    Este texto foi escrito exclusivamente para o Especial Covid-19

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    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores, produzidos a partir de seus campos de pesquisa científica e atuação profissional e foi revisado por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Não, necessariamente, representam a visão da Unicamp. Essas opiniões não substituem conselhos médicos.


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