Tag: HIV

  • E se você adicionar a PREP nas suas ações de 2024?

    Autoria

    Alexandre Borin

    O HIV e a AIDS são um desafio para a ciência e a saúde pública desde meados de 1980. Uma das formas mais eficazes conhecidas de prevenção é a PREP.

    O que é PREP?

    Desde o surgimento do HIV e da AIDS na década de 80, a ciência já avançou muito em relação ao entendimento, tratamento e prevenção da infecção. Uma das formas mais eficazes conhecidas atualmente é a PREP. Mas por que ela é tão importante?

    A PREP é a Profilaxia Pré-Exposição, e serve como uma medida preventiva frente a possíveis infecções pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV. Seu fornecimento acontece pelo Sistema Único de Saúde do Brasil desde 2017. Atualmente existem dois protocolos para o uso de PREP: A PREP diária e a PREP sob demanda. A aplicação dos protocolos dependem de uma análise de risco, feita junto ao médico, levando em consideração a vida de cada pessoa.

    A PREP diária é a administração de um comprimido por dia, de forma contínua. Ela não tem efeito imediato, por isso é importante estar atento às orientações do serviço de saúde.

    Já a PREP sob demanda possui recomendação apenas em casos específicos. Costuma ser realizada no esquema de 2 comprimidos em um período de 2 a 24 horas antes da relação sexual, + 1 comprimido 24 horas após a dose inicial de dois comprimidos + 1 comprimido 24 horas após a segunda dose.

    Mas qual a importância da PREP, se ela só protege contra o HIV?

    Apesar da PREP em si ser uma prevenção ao HIV, para fazer a retirada do medicamento é necessário um acompanhamento médico a cada 3 meses, que consiste em uma série de exames para teste de HIV, e detecção de outras infecções sexualmente transmissíveis além do acompanhamento do bom funcionamento do seu fígado e rins.

     

     

    Mandala de Prevenção Combinada / Ministério da Saúde

    É importante lembrar que além de tratamento, o diagnóstico e monitoramento de infecções é uma das principais medidas de saúde pública. A visita clínica para o encaminhamento para PREP não está isolada de outras medidas. Isto é, existe sempre o incentivo ao uso de preservativos e de sexo seguro e consciente. Além disso, nos postos de saúde há, disponível para retirada, camisinhas e lubrificante. Esse esquema é chamado de Prevenção Cruzada. Ela busca articular sexo seguro, reduzir os estigmas e preconceitos em relação ao assunto, e realizar o controle de ISTs.

    Pensar em estratégias de proteção cruzada são um avanço nas medidas de contenção da AIDS e na melhora da qualidade de vida de toda a população!

    Rolou uma emergência e talvez eu esteja exposto ao HIV.  E agora?

    Em casos de imprevistos ou emergências, em que a pessoa possa estar exposta a uma infecção pelo HIV, é possível solicitar atendimento nos postos de saúde para o tratamento com a PEP, a Profilaxia Pós-Exposição. Ela também é uma combinação de antiretrovirais. O que isso quer dizer? Antiretrovirais são remédios que impedem que o vírus se instale e se replique nas células, o que ocasionaria uma infecção.

    Para que seja eficaz, os medicamentos para a PEP devem ser tomados durante 28 dias ininterruptos. 

    Desse modo, a pessoa que enfrentou uma situação de risco deve iniciar o tratamento logo após a exposição de risco. Preferencialmente, nas duas primeiras horas após a exposição. Mas o tratamento pode ter início em até 72 horas. Lembrando mais uma vez que os medicamentos devem ser tomados durante 28 dias ininterruptos.

    Diferente da PREP, que é de uso contínuo, a PEP deve ser utilizada apenas em casos excepcionais.

    E como a PREP funciona?

    Cada frasco de PrEP contém 30 comprimidos de uma combinação de dois compostos, o Tenofovir e a Emtricitabina. Essa combinação foi utilizada inicialmente para o tratamento de pessoas com HIV (talvez você já tenha ouvido falar do TRUVADA). Além de ser usado nessa população, vários estudos já comprovaram que esse remédio pode proteger as pessoas se tomado de maneira preventiva.

    Os dois compostos que compõem a PrEP atrapalham uma enzima do HIV, a transcriptase reversa. Ao impedir o funcionamento da transcriptase reversa, o DNA viral não será incorporado ao DNA da célula. Dessa forma, não será possível realizar a produção de novas partículas virais, impedindo que o HIV consiga se multiplicar nas células das pessoas.

    A novidade é ela, a PrEP injetável!

    A ANVISA aprovou em junho um novo tipo de PrEP, o cabotegravir. Ele é um medicamento que afeta outra enzima, a integrase. Ao impedir o funcionamento correto dessa enzima, ele impedirá que o DNA viral se integre ao DNA humano.

    Portanto, este medicamento atua em uma etapa diferente do ciclo de replicação do vírus. Além disso, ele é um medicamento injetável, que possui como atual recomendação a aplicação a cada 2 meses. Isso é ótimo para quem tem problemas em conseguir a rotina de tomar a PrEP de maneira contínua. O cabotegravir também está disponível em comprimido oral. No entanto, apenas para avaliação da tolerabilidade dos efeitos do medicamento e em casos de emergência para quem perdeu a dose programada da injeção.

    A PrEP tem efeitos colaterais?

    Assim como todo remédio, a PrEP pode causar efeitos colaterais. Mas sua frequência é baixa e possui pouca relevância em relação aos benefícios que a prevenção traz. A maioria dos efeitos acontecem na fase inicial, e podem ser dor de cabeça, dor de estômago, perda de apetite, náuseas, flatulência, dentre outros. Os efeitos, caso ocorram, desaparecem em poucos meses. Todavia, em casos de permanência, recomenda-se procurar o atendimento médico. Em alguns casos raros, também podem acontecer alterações no fígado e nos rins, por isso é importante o acompanhamento regular do serviço de saúde.

    Qualquer um pode usar PrEP?

    Não! Como falamos, o uso de PrEP deve realizar-se apenas com acompanhamento médico. Dessa maneira, torna-se necessária uma avaliação para saber se você, ou a pessoa que buscou o atendimento médico, se encaixa nas situações com recomendação desse tipo de prevenção. No quadro abaixo, apresentamos alguns exemplos.

    Algumas situações que podem indicar o uso da PrEP segundo recomendação do Ministério da Saúde:

    – Homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres transexuais

    – Frequentemente deixa de usar camisinha em suas relações sexuais (anais ou vaginais);

    – Faz uso repetido de PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV);

    – Apresentar histórico de episódios de Infecções Sexualmente Transmissíveis;

    – Contextos de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de valor, drogas, moradia, etc.

    – Chemsex: prática sexual sob a influência de drogas psicoativas (metanfetaminas, Gama-hidroxibutirato (GHB), MDMA, cocaína, poppers) com a finalidade de melhorar e facilitar as experiências sexuais.

    Usando PrEP ou não, não deixe de pensar na sua saúde e na prevenção e diagnóstico de ISTs neste novo ano!

    Saiba Mais!

    Ministério da Saúde, Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis:

    Serviços de Saúde por estado

    Prevenção combinada

    PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)

    Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

    Anvisa aprova novo medicamento para prevenção do HIV

    São Paulo, Secretaria de Saúde

    Informações sobre PrEP

    Outras Informações

    CDC

    About PREP

    Pre-Exposure Prophylaxis (PrEP)

    Sobre quem escreveu

    Alexandre Borin, ou Koda, é biólogo, doutorando em genética e biologia molecular pela UNICAMP. Trabalha com vírus transmitidos por mosquitos e faz Divulgação Científica em diferentes redes sociais.

    Como citar:  

    Borin, Alexandre. E se você adicionar a PREP nas suas ações de 2024? Revista Blogs Unicamp, Vol.10, N.1, Disponível em: https://www.blogs.unicamp.br/revista/2024/05/02/e-se-voce-adicionar-a-prep-nas-suas-acoes-de-2024/. Acesso em DD/MM/AAAA.

     

    Sobre a imagem destacada:

    Foto: Renderização 3D de comprimidos da PREP por niphon no iStock (original) e expansão generativa Canva.

    Edição: clorofreela

  • Por dentro da Força Tarefa da Unicamp, com Dr. Alessandro Farias

    O que é e como funciona a pesquisa? O por dentro da Força Tarefa da Unicamp estreia com o Dr. Alessandro Farias, coordenador da Frente de Diagnósticos e cientista responsável pela pesquisa sobre as semelhanças entre o coronavírus e o HIV na infecção do corpo humano!


    Entrevistado de hoje: Dr.Alessandro Farias, chefe do Departamento de Genética, Evolução, Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biologia da Unicamp, Coordenador da Frente de Diagnósticos da Força Tarefa

    Entrevistadoras

    Drª. Ana de Medeiros Arnt – Coordenadora do Especial Covid-19 do Blogs de Ciência da Unicamp e professora do Instituto de Biologia da Unicamp

    Drª. Graciele Oliveira – Comitê técnico e científico do Especial Covid-19 do Blogs de Ciência da Unicamp

    PARA SABER MAIS

    Davanzo, G; Codo, A; Brunetti, N; (…) Mori, M; Farias, A (2020) SARS-CoV-2 Uses CD4 to Infect T Helper Lymphocytes. doi: https://doi.org/10.1101/2020.09.25.20…

    O vírus SARs-CoV-2 pode ter uma ação parecida com o vírus do HIV, ao infectar linfócitos https://bit.ly/sars-hiv1

    Sistema imune é infectado pelo SARS-CoV-2 de maneira similar ao HIV https://bit.ly/sars-hiv2

  • Sistema imune é infectado pelo SARS-CoV-2 de maneira similar ao HIV

    Estudo de pesquisadores ligados à Força Tarefa da Unicamp mostra que a SARS-CoV-2 infecta células do sistema imune de forma similar ao HIV. 

    Entender o mecanismo de infecção do SARS-CoV-2 é essencial para buscar formas de se combater o vírus. Nesse sentido, um grupo de pesquisadores da Unicamp, de diferentes laboratórios se uniram para entender como o sistema imune humano é afetado pela infecção decorrente do novo coronavírus. O estudo acabou de ser publicado na forma de pre-print1.

    O Sistema Imune e os Linfócitos

    O sistema imunológico é formado por células e moléculas que agem no sistema de proteção contra doenças. Esse sistema de defesa não atua em uma única frente. Há uma defesa inicial promovida pela imunidade natural, aquela que já está presente antes do aparecimento de uma infeção e é inicial no combate contra um microrganismo. Um exemplo de componente de proteção que faz parte da imunidade natural é a pele. Ela funciona como uma barreira de proteção. 

    Além da imunidade natural, há a imunidade adaptativa ou adquirida, aquela que é estimulada após a exposição ao agente infeccioso. A diferença principal entre elas, é que na imunidade adquirida, há uma “memória” em relação à exposição ao microrganismo. Elas atuam em conjunto na proteção do corpo contra um microrganismo. 

    No sistema de memória da imunidade adquirida, os linfócitos são as grandes estrelas. Essas células são capazes de responder a antígenos, partícula ou molécula, estranhos. Existem vários tipos, ou subpopulações, de linfócitos. Eles têm diferentes formas de reconhecimento de antígenos e mesmo em funções. 

    O que se sabia até agora?

    Até então, o que algumas pesquisas mostravam é que junto aos sintomas severos associados ao óbito dos pacientes, havia uma resposta inflamatória exacerbada. Junto a isso, as pesquisas identificaram uma baixa quantidade de linfócitos no sangue e desaparecimento de células T (uma das subpopulações de linfócitos) e pobre adaptação do sistema imune.

    Esses foram alguns dos pontos de partida da pesquisa coordenada pelos professores Alessandro Farias e Marcelo Mori da Unicamp. Na pesquisa, os pesquisadores de 13 laboratórios diferentes, muitos dos quais pertencem a Força Tarefa da Unicamp, investigaram quais tipos de células do sistema imune o vírus SARS-CoV-2 era capaz de infectar, incluindo os linfócitos. Além disso, os pesquisadores analisaram qual o mecanismo envolvido neste processo. 

    Para que o vírus infecte uma célula, é necessário que haja alguma forma de reconhecimento de uma proteína do vírus pelas células do nosso corpo. No caso do SARS-CoV-2, a infecção acontece a partir do reconhecimento com o receptor ACE2. 

    Quer saber mais Sobre o ACE2 e a infecção? Clica na imagem e corre para lá…

    Mas, aparentemente, nem tudo é simples com este vírus…

    No entanto, eles observaram que ACE2 não estava presente em grande quantidade em leucócitos, como em outras células infectadas, como a dos pulmões.  

    Então, o grupo de pesquisa resolveu avaliar primeiro se a proteína Spike do vírus poderia interagir com outras proteínas humanas. Dessa forma, antes de continuar o experimento na bancada, eles usaram um sistema de predição de interação entre proteínas, a do vírus e as presentes na membrana externa das células humanas por meio de um programa que consulta vários bancos de dados de proteínas. Como ainda não há muita informação sobre as interações da SARS-CoV-2 e as proteínas humanas, eles usaram uma proteína similar presente no SARS-CoV-1 para predição.

    O que eles descobriram? Que a proteína Spike do vírus SARS-CoV-1, que é similar com a do SARS-CoV-2, interagia com uma proteína humana chamada CD4, que é expressa principalmente em um tipo específico de linfócito, o linfócito T auxiliar.

    Mas o que os linfócitos T fazem no corpo humano?

    Elas são células de imunidade celular, não produzem anticorpo, mas são capazes de reconhecer antígenos de microrganismos intracelulares, que estão dentro da célula. Uma vez reconhecidos pelos linfócitos T, os microrganismo ou mesmo a célula do hospedeiro são destruídos pelas células de defesa. Os linfócitos T auxiliares respondem à ativação em resposta a presença de um antígeno e disparam um sistema de sinalização ao secretar proteínas chamadas de citocinas. E pelo que as citocinas são responsáveis? Acordam o sistema imune e mais células do sistema de defesa são produzidas, prontas para o combate. 

    Infectar as células T Auxiliares é algo que os cientistas já viram em uma infecção causada por outro vírus. Essas mesmas células são a porta de entrada do Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV, indicando que os dois vírus tem similaridade de infecção. 

    Depois dos resultados da predição, eles foram testar se realmente o SARS-CoV-2 infecta os linfócitos T. 

    E a pergunta é:

    Será que o vírus infecta as células imunidade adquirida? Qual delas? Em laboratório de nível de biossegurança nível 3, a partir de amostras de sangue de pessoas não contaminadas, eles separaram os linfócitos T do sangue, os linfócitos T CD8+ e os linfócitos T CD4+ e adicionaram o vírus SARS-CoV-2. Depois de um tempo na presença do vírus, as amostras foram analisadas. Eles avaliaram por meio de diferentes técnicas se havia presença do vírus no interior dessas células. Assim, eles descobriram que o SARS-CoV-2 era capaz de infectar células T CD4+. Mais do que infectar, eles observaram que o vírus é capaz de usar esses linfócitos para produzir mais vírus que podem infectar outras células. 

    A imagem mostra os linfócitos infectados pelo SARS-CoV-2. Perceba que em cada uma das imagens há um tipo de aumento e a barra serve para comparação. Os asteriscos indicam a presença do vírus. A imagem foi obtida a partir do artigo de Davanzo et al (2020).

    Dessa forma, eles encontraram o vírus em células saudáveis infectadas no laboratório, mas será que isso acontece com os pacientes? Eles purificaram as células T  de pacientes com COVID-19 e encontraram o vírus apenas na célula T CD4+. Mais do que isso, eles encontraram que a infecção está relacionada com a severidade da doença, quanto mais debilitado o paciente, mas células T CD4+ estavam infectadas. 

    Em seguida, os pesquisadores se perguntaram como a proteína do vírus interage com a proteína CD4. Com esta finalidae, eles fizeram outros experimentos para mostrar que assim como a proteína spike da SARS-CoV-1, a proteína da SARS-CoV-2 também interage com a proteína CD4 humana, indicando o mecanismo de infecção dos linfócitos. Mais do que isso, essa proteína pode ser a porta de entrada da infecção dos linfócitos por SARS-CoV-2. 

    Mas no que impacta a contaminação dos linfócitos T CD4+? Eles estão circulando pelo corpo e podem levar o vírus a outras células e órgãos. Eles mostraram também que a infecção dos linfócitos T alteram várias vias importantes na célula. Além disso, o estudo dá uma pista inicial para novas propostas de tratamento. 

    1O pre-print é um tipo de publicação que aumentou durante a pandemia. O manuscrito (ou texto) é publicado pela revista sem a análise por pares. Isso quer dizer que outros cientistas não ainda não avaliaram o trabalho, se a hipótese, os métodos e os resultados obtidos estão de acordo com as conclusões entradas pelos autores. Os pre-prints são importantes, pois agilizam a circulação das informações. No entanto, temos de ter cuidado, pois após a avaliação por revisores, outros cientistas, algumas das conclusões do artigo podem ser modificadas. 

    Para entender mais o que são pre-prints fica a sugestão do texto Pandemia acelera produção e acesso a preprints da Germana Barata.

    Para saber mais

    Abbas, AK; Lichtman, AH e Pillai, S. Imunologia Celular e Molecular. 6. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

    Alexandra C.Walls, Young-JunPark, M. Alejandra Tortoricim  Abigail Wall, Andrew T. McGuire, David Veesler (2020). Structure, Function, and Antigenicity of the SARS-CoV-2 Spike Glycoprotein. DOI: https://doi.org/10.1016/j.cell.2020.02.058

    Davanzo, GG et al. (2020). SARS-CoV-2 Uses CD4 to Infect T Helper Lymphocytes. Disponível em <https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.09.25.20200329v1>.

    Força Tarefa da Unicamp

    O artigo que embasou esta postagem faz parte de um conjunto de postagens sobre as pesquisas científicas que a Unicamp vem fazendo desde o início da pandemia, no que chamamos “Força Tarefa”. O Especial Covid-19, do Blogs de Ciência da Unicamp, participa da Força Tarefa desde o início, com a divulgação científica sobre a doença. Mas também vai se dedicar à publicação destes conhecimentos produzidos especificamente pelos pesquisadores da Unicamp cada vez mais! Acompanhe as próximas postagens!

    Nossos sites institucionais:

    Força Tarefa da Unicamp

    Unicamp – Coronavírus

    Este texto é original e escrito com exclusividade para o Especial Covid-19

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    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores. Os autores produzem os textos a partir de seus campos de pesquisa científica e atuação profissional. Além disso, os textos são revisados por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Não, necessariamente, representam a visão da Unicamp. Essas opiniões não substituem conselhos médicos.


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