Tag: Linguagem

  • Como conseguimos entender línguas que não falamos?

    Adicione o texto do seu título aqui

    Autores

    Texto escrito por Nathália Álex Soares Silva e John Alexandre Dias.

    Como citar:  

    Álex Soares Silva, Nathália. Alexandre Dias, John (2023) Como conseguimos entender línguas que não falamos?. Revista Blogs Unicamp, V.09, N.01, 2023. Disponível em: https://www.blogs.unicamp.br/revista/2023/08/02/como-conseguimos-entender-linguas-que-nao-falamos/ 
    Acesso em dd/mm/aaaa
    Sobre a imagem destacada:

    Montagem com três fotos: na imagem central há uma pessoa escrevendo em uma lousa “olá” em diversos idiomas, à esqueda há placas em madeira em diversos idiomas e à direita há uma criança aprendendo liguagem de sinais.

    Atribuição:

    Elementos Canva Pro; arte por Clorofreela.

  • Como fazemos a divulgação da divulgação científica no Blogs de Ciência da Unicamp?

    Faz muito tempo que gostaria de escrever (aqui no Mindflow) sobre como é feita a divulgação da divulgação científica no Blogs de Ciência da Unicamp. Um trabalho de formiguinha que foi desenvolvido com muito suor, horas a fio, estudo, tentativas, acertos, erros e discussão com colegas divulgadores de ciência e comunicadores.

    A ideia desse texto é demonstrar o passo a passo e a linha de raciocínio que fazemos todos os dias no projeto. Trabalho este que por 03 anos fiz sozinha, mas agora conto com a ajuda da minha querida equipe*.

    De 2016 até aqui…

    Desde que iniciei o trabalho de comunicação do Blogs de Ciência da Unicamp duas perguntas, volta e meia aparecem e frequentemente nesta ordem:

    A primeira sobre a morte iminente dos blogs (que foi respondido neste texto) e em segundo lugar sobre como fazemos a divulgação da divulgação científica no Blogs de Ciência da Unicamp sem o uso de recursos financeiros.

    Não sei se você sabe, caro leitor, mas o projeto iniciou-se a partir de voluntários (mais sobre essa história) e sem nenhum recurso financeiro disponível no início e ao longo dos anos. Verdade seja dita que a Unicamp nos dá suporte físico, de equipamentos, bolsistas BAS e, é claro, de seu nome e credibilidade.

    Mesmo assim com a falta de recursos financeiros e a continuidade de cortes na ciência optar por investir em estratégias de divulgação pagas nas redes sociais ou em qualquer outra forma de comunicação era e, ainda é, impossível.

    Portanto toda a construção da comunicação do projeto manteve-se focado em encontrar estratégias de divulgação sem o uso de recursos financeiros e, principalmente, driblando os blocks* e as mudanças de algoritmos das redes sociais. Uma vez cheguei a ficar sem acesso a 3 contas por 4 meses, neste momento, inclusive, estou bloqueada por 15 dias.

    E de pouco em pouco o projeto conseguiu garantir um público cativo que frequenta nossas páginas.

    Compartilhado de: crimsonredjackettcoat

    No final de 2019 o projeto já havia crescido bastante em números de acessos, leitores, de blogueiros/divulgadores de ciência e de voluntários. Dessa forma conseguimos ampliar nossas atividades e colocar em prática projetos engavetados. Nosso primeiro encontro da equipe (quase completa) foi em 10 de Janeiro de 2020. Olha nossa foto aqui:

    https://www.instagram.com/p/B7JozNrHQLr/?utm_source=ig_web_copy_link

    Fizemos a reunião, nos conhecemos, nos animamos, fizemos planos e aí!!!!!

    A pandemia.

    Com o anúncio da suspensão das aulas na Unicamp, em 12 de março de 2020, devido ao COVID-19, o Blogs de Ciência da Unicamp decidiu então focar seus esforços em divulgar conteúdo científico sobre a pandemia e em apenas 09 dias colocamos no ar o Especial Covid-19, um volume atualizado (quase que diariamente) sobre tudo que fosse possível ser produzido sobre o tema a partir de cientistas/blogueiros que já participam do projeto e outros cientistas convidados. (Mais sobre essa história)

    E para que isso funcionasse a equipe de voluntários se dividiu entre os que organizavam a plataforma, a equipe que estudava sobre os temas, escrevia ou buscava convidados para escrever, os que liam e verificam os conteúdos e a equipe de comunicação que divulga os conteúdos prontos (e foi aí que me tornei coordenadora de comunicação do Blogs de Ciência da Unicamp, chick, né!).

    Então mãos a obra!

    Nesse primeiro momento nos reunimos virtualmente como equipe, tiramos todas as dúvidas iniciais, entendemos qual era o nível de conhecimento de cada um sobre comunicação e redes sociais e como tem sido realizada a comunicação do projeto até este momento. A partir disso montamos a rotina de funcionamento diário:

    Passo 1- Escolher o conteúdo a ser divulgado

    Antes de começar a divulgar é preciso se informar sobre o que está acontecendo no mundo. E apesar de parecer exaustivo, principalmente durante a pandemia, entender o que está acontecendo de importante e quais são as atualizações ajudam a escolher o conteúdo a ser divulgado.

    Além dos jornais também é altamente recomendável verificar as redes sociais e grupos de chat, como WhatsApp e Telegram, por exemplo, são nesses canais que aparecem as dúvidas das pessoas.

    Escolher conteúdos sobre assuntos da atualidade e que as responde dúvidas das pessoas além de ajudar no engajamento das redes sociais e consequentemente aumentar a visualização do seu conteúdo aproxima a ciência da sociedade, demonstrando sua utilidade no dia a dia.

    Fonte: https://thelolgifs.tumblr.com/post/44651690209

    Todos os dias nossa equipe de comunicação se informava e discutia antes de escolher qual conteúdo era mais pertinente naquele momento e caso não houvesse nenhum conteúdo pronto repassávamos a demanda a outra equipe que as providenciava com os cientistas.

    Passo 2 – Adequar as mídias que seriam utilizadas para divulgar.

    Aqui no Mindflow falamos mais extensivamente sobre como fazer e qual a importância de adequar seu conteúdo as mídias que irá utilizar e ao público que pretende divulgar.

    Coloco abaixo uma listinha de textos que recomendo dar uma olhadinha antes de continuar a leitura:

    Passo 3 – Planejamento

    Decidimos então que divulgaríamos uma postagem de conteúdo do Especial Covid-19 por dia e assim mantemos até Agosto.

    Informamos aos blogueiros do projeto que conteúdos sobre a pandemia seriam priorizados e que os outros conteúdos seriam divulgados a partir do segundo semestre, quando passamos a divulgar em 3 dias da semana conteúdos sobre a pandemia e em dois conteúdos gerais do projeto.

    Todos os dias fazíamos o passo 1 e 2 e discutíamos em conjunto qual seria a melhor forma de divulgarmos o conteúdo via nossas redes sociais, respeitando os seguintes critérios:

    • Mantemos uma lista de postagens realizadas e seu resultado de acesso, sempre olhamos essa lista antes de escolher um conteúdo para evitar repetição e conferir as estratégias que deram melhor resultado;
    • Escolhemos uma imagem ou vídeo respeitando os direitos de uso de imagem (mais sobre isso);
    • Escolhemos uma frase chamada que se adeque a cada rede social e que incentive o público a ir até o texto completo;
    • Incluímos na postagem o nome do autor e do blog original (no caso do Especial Covid-19)

    Passo 4 – Reuniões para discussão, análise e estudo

    Fonte: https://giphy.com/luisricardo

    Percebemos que as conversas via WhatsApp inibiam discussões sobre mudanças, dúvidas, novas ideias e problemas do dia a dia, então decidimos que a cada 15 dias nos reuniríamos para estudar sobre comunicação. Em nossas reuniões eram sugeridos temas com material bibliográfico de suporte, convite a especialistas e discussões sobre o trabalho diário.

    Os encontros foram muito além do aprofundamento em conteúdos sobre comunicação, mídias sociais e divulgação científica, se tratava sobre darmos suporte uns aos outros para enfrentarmos os desafios do dia a dia do trabalho e da vida na pandemia.

    Passo 5 – Nem tudo são flores

    Não é novidade para nenhum divulgador científico o enorme desafio que é lidar com as fakes news e o negacionismo, esse é uma parte do nosso trabalho e é preciso estar preparado para isso.

    Contudo a quantidade insana de material que todos os dias apareciam em nossas redes sociais, pessoais e do projeto, o crescimento da demanda de resposta a comentários (interessados reais, bots e haters), descontentamento, cobrança e reclamações de parceiros, constante atualização sobre a pandemia e os problemas pessoais de cada um estafou a equipe.

    Mais sobre isso:

    E com o andar dos dias nosso trabalho acabou por ficar mecânico e sem espaço para novas ideias.

    Percebemos que na urgência de entendermos a pandemia para responder aos comentários, pautas importantes as serem trabalhadas, as dificuldades do trabalho voluntário e de fazer comunicação em mídias sociais sem recurso financeiro e os desdobramentos político-sociais brasileiros acabou por nos afastar do nosso público.

    E era preciso parar, respirar e rever tudo.

    https://giphy.com/southpark

    Passe 6 – Readequações

    Acho que o primeiro passo para a mudança era entender que somos um canal de divulgação científica e não de jornalismo científico. Parece bobo e óbvio dizer isso, mas com o tempo (e por termos excelentes jornalistas na equipe) acabamos por entrar no mesmo ritmo do jornalismo diário.

    Como canal de divulgação científica trabalhamos com a responsabilidade social de divulgar informações sobre ciência de forma acessível, ampla e o mais compreensível possível e para que isso seja possível é preciso que haja planejamento, maturação da informação, consulta a pares e em outras fontes de conhecimento.

    E não é só isso, temos também a responsabilidade de responder ao nosso público sempre com ética e embasamento, além da criação de conteúdo para o combate a fake news e o negacionismo.

    E para tudo isso precisamos de tempo!

    Nesse sentido é importante pensarmos no trabalho de divulgação científica de forma coletiva. O Blogs de Ciência da Unicamp é coletivo, procuramos como equipe levar a divulgação científica a sociedade de TODAS as ciências e para isso contamos com diversos cientistas, comunicadores e parceiros.

    Essa é a melhor estratégia para conseguirmos TEMPO (aquele que eu estava comentando algumas linhas acima).

    Mais sobre isso:

    Fazer Divulgação Científica sobre pandemia em uma sociedade do espetáculo

    Divulgação e comunicação científica: para além e avante

    E como fazemos isso?

    *Trabalhando em um planejamento que deve ser seguido ao longo do ano, (é claro que é preciso ter espaço para novas ideias e é natural que a equipe se perca as vezes), mas se preparar dá tranquilidade a equipe e ajuda ao projeto a chegar aos resultados pré-estabelecidos.

    *Entendendo, como equipe, qual o nosso papel, objetivo e onde queremos chegar para que todos falem a mesma língua e busque os mesmos resultados.

    *Usando nossa rede de colegas, amigos e parceiros, privilegiando a expertise de cada um e compartilhando seu conteúdo em nossas redes, além de ajudar a diversidade de informação para o nosso público ajudamos ao colega a crescer também.

    Reafirmo, como no início desse texto, que nosso trabalho é fruto de muita luta, suor, alegrias e erros e esse relato do nosso trabalho serve não só como registro histórico, mas também como ajuda a outros divulgadores científicos que continuam lutando pela ciência brasileira.

    *Dedico esta postagem a equipe atual de comunicação do Blogs de Ciência da Unicamp que foi fundamental nessa pandemia:
    • Coordenadora geral do projeto: Ana de Medeiros Arnt
    • Coordenadora da equipe de comunicação: Erica Mariosa Moreira Carneiro
    • Equipe de comunicação: Paula Penedo P. de Carvalho, Luisa Fernanda Rios Pinto, Graciele Almeida de Oliveira, José Felipe Teixeira Da Silva Santos, Jaqueline Nichi.
    • Equipe de artes: Beatriz Caroline Paduanello Durlin, Caio Silvano Serafim e Carolina Frandsen P. Costa

    Equipe Completa do Blogs de Ciência da Unicamp: https://www.blogs.unicamp.br/quem-somos/

    Outros assuntos importantes:

    Este texto foi escrito originalmente no blog MindFlow

    logo_

    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores. Dessa forma, os textos foram produzidos a partir de campos de pesquisa científica e atuação profissional dos pesquisadores e foi revisado por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Assim, não, necessariamente, representam a visão da Unicamp e essas opiniões não substituem conselhos médicos.


    editorial

  • Como divulgar informações de prevenção do Covid-19 se a língua de seu país não é a sua?

    Partindo do ideal de que a divulgação científica, principalmente neste momento da pandemia do Covid-19, deve chegar a TODOS, responda com sinceridade, divulgador científico:

    Seu material foi pensado para TODOS os brasileiros?

    Pensando nessa questão, a Profa. Dra. Taciana de Carvalho Coutinho da UFAM – Universidade Federal do Amazonas, em Benjamin Constant no Norte do país, se propôs a desenvolver junto de seus alunos, materiais de divulgação científica sobre a Covid-19 para as comunidades indígenas da região.

    “Todos os meus alunos de iniciação científica são indígenas… A universidade possui mais de 50% de alunos indígenas de 8 etnias presentes” comenta Taciana.

    De acordo com o censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no território nacional existem 274 línguas indígenas, e dos 130 mil indígenas apenas 6 mil falam o português, além da língua mãe, desses 46 mil indivíduos falam a língua Ticuna, do Amazonas. 

    A região de fronteira do Alto Solimões encontra-se em posição estratégica no país, na tríplice fronteira Brasil – Colômbia – Peru, e é a porta de entrada circulação de pessoas e produtos provindos do pacífico, de países da América do Sul, Central e do Norte. São três as principais cidades da fronteira no Amazonas, banhadas pelos rios Solimões e Javari: Atalaia do Norte, Benjamin Constant e Tabatinga, sendo esta última cidade gêmea de Letícia na Colômbia, em uma fronteira física quase inexistente. Quase, pois hoje encontra-se fechada por conta do Covid-19. Tabatinga também faz fronteira com Santa Rosa, no Peru e Benjamin Constant com Islândia, também Peru. A população das três cidades juntas ultrapassa os 100 mil habitantes e, contando com as cidades em conexão, esse número pode chegar à 300 mil habitantes.

    Hoje, Taciana cedeu um pouco do seu tempo de quarentena para nos contar mais sobre esse trabalho, confira abaixo a entrevista:

    A Profa. Dra. Taciana de Carvalho Coutinho é doutora em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande e leciona há 11 anos no Instituto de Natureza e Cultura da UFAM de Benjamin Constant

    Érica Mariosa: Profa. como surgiu a ideia de preparar esse material de divulgação científica na língua mãe dos seus alunos?

    Taciana de Carvalho Coutinho: A ideia surgiu a partir da carta que fizemos como agradecimento pelos produtos de agricultura, caça e pesca que nos disponibilizam e da conscientização da importância deles ficarem nas comunidades nesse momento. 

    Nós temos em sala de aula muitos alunos indígenas, de 8 etnias diferentes, e era importante pensar em como fazer um trabalho de alerta  para que esses alunos e outros indígenas não saiam de suas comunidades, uma vez que eles vem até a cidade para vender a sua produção de alimentos. 

    Optamos por disponibilizar materiais na língua Ticuna, traduzido pelos próprios alunos e distribuído pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e a Fundação Nacional do Índio – FUNAI, além de uma campanha muito forte para que os – não indígenas – não entrem nas comunidades, devido a vulnerabilidade de saúde e dificuldade de acesso atendimento hospitalar.

    Para se ter uma ideia, ao lado de Tabatinga (cidade próxima a Benjamin Constant) existem mais de 7 mil indígenas, imagina se o vírus chega até eles! Seria catastrófico, a região não tem condições hospitalares, não existe, inclusive uma articulação política para esses atendimentos.

    Muitos deles vivem da caça, da pesca e da agricultura que são vendidos na cidade, assim ficam vulneráveis. A ideia era conscientizá-los que fiquem em suas comunidades. 

    EM: Quais os desafios e a realidade de estar em uma sala de aula com alunos que não possuem o português como língua mãe?

    TCC: Trabalhar com essa diversidade sociocultural é bem complexo, somos preparados na vida acadêmica a lidar com ciência pura e aplicada, uma vez que sou bióloga, com mestrado em genética e doutorado em recursos naturais, e a princípio, ao chegar em sala de aula, há insistência em algo mecânico. É preciso abrir a cabeça e perceber que nessa região às coisas são diferentes.

    Não é possível cobrar do meu aluno um português exemplar, uma vez que ele foi alfabetizado na língua de origem. Tenho alunos Ticunas que falam sua língua de origem muito bem mas pouco escrevem, tenho alunos que leem e escrevem muito bem o português mas não escrevem em ticuna ou já até perderam a fala de origem, além das outras etnias indígenas presentes na região. 

    Vem daí a dificuldade de produzir esse mesmo material em outras línguas.

    Tendo todos os alunos indígenas me fez pensar em como, eu como profissional, poderia ajudar a buscarem e perceberem que eles são protagonistas da sua realidade. 

    Normalmente, eles são muito pesquisados, mas eles também são pesquisadores, vão a suas comunidades e estudam sobre sua cultura, sua diversidade, seu artesanato, suas lideranças, sua identidade. É importante mostrar que eles podem dentro da universidade pesquisarem sobre sua própria comunidade. E isso foi importante para essa aproximação das necessidades dessa região.

    EM: Como foi preparado o material?

    TCC: Se você observar, as frases foram pensadas para serem simples mas possuem sua simbologia. As crianças e os idosos representam a nova geração e a geração que detém o conhecimento tradicional. Isso é muito importante.

    Na imagem está o Sr. Pedro Inácio que foi um grande líder do povo Ticuna, foi o homem que lutou pela organização social da comunidade, então ele possui uma forte representatividade para o povo.

    Não só as frases, mas as imagens também não foram escolhidas ao acaso, essas imagens fazem parte do cotidiano deles, a ideia é também trabalhar com essa sensibilização.

     

    A imagem do casal de idosos abraçados foi escolhido por ser o casal mais velho a se casar na região, apesar de já viverem como casal a muitos anos, eles optaram por oficializar a união em um casamento coletivo, se destacando por serem o casal mais velho a se casar. Então, seu simbolismo está no respeito aos nossos idosos.

    Fiquem nas comunidades.

     O material foi produzido pelos alunos:

    • Sandrinha Inácio Clemente – Comunidade Indígena Novo Porto Lima
    • Monique Inácio Clemente – Comunidade Indígena Novo Porto Lima
    • Nilson Fernandes Agostinho – Comunidade Filadélfia üütchigüne.
    • Isanildo Moçambite de Souza – Comunidade Bom Caminho
    • Edney Firmino Santos – Comunidade Vila Independente de SPO

    Com a orientação da Profa Dra Taciana de Carvalho Coutinho e ajuda na tradução Edivania Luciano Fidélis – Comunidade de Filadélfia BC/AM

    Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores, produzidos a partir de seus campos de pesquisa científica e atuação profissional e foi revisado por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Não, necessariamente, representam a visão da Unicamp. Essas opiniões não substituem conselhos médicos.

  • Comunicação: animais, humanos e ETs

    O que estuda a Linguística: Taí a resposta!Se você gosta de comunicação, de ficção científica e de ler sobre a exploração do espaço pela humanidade, provavelmente também gostou bastante de “A Chegada”. Caso não conheça, o filme de Dennis Villeneuve foi inspirado no conto “História da sua vida” de Ted Chiang e fez sucesso recentemente, ao ponto de ganhar o Oscar de melhor edição de som. O roteiro do filme gira em torno do trabalho de uma linguista, Louise Banks, convocada pelo exército americano para decifrar ‘a linguagem’ dos visitantes alienígenas. Se você é entusiasta no tema, mesmo que não seja linguista ou não tenha gostado do filme, sugiro fortemente a leitura do conto.

plugins premium WordPress