Autor: dteach-home

  • Coleção audiovisual exclusiva: entrevistas e momentos do Kinani (V.3, N.12, 2017)

    Coleção audiovisual exclusiva: entrevistas e momentos do Kinani (V.3, N.12, 2017)

    Uma das questões nevrálgicas que aqueles e aquelas que trabalham com pesquisa seguramente têm que enfrentar, gira em torno do papel social desse fazer. Em 2013, logo que cheguei a Maputo e comecei a observação participante no meio profissional da Dança Contemporânea, encontrei-me uma vez mais com a queixa das pessoas a respeito da invisibilidade dos resultados produzidos pelas pesquisas e com a sensação de exploração dos informantes, pois é muito raro que o retorno a ele ou à comunidade seja visualizado de forma precisa.  A partir dessa reflexão acumulada ao longo dos anos, mas também do reencontro com os artistas no Kinani 2017, estabeleceu-se que um dos papéis, meu e da pesquisa que realizo enquanto ali estou, é dar a ver o acontecimento e os pensamentos dos sujeitos a quem tenho acesso privilegiado,  já que estou ali de corpo presente, fazendo aulas, conversando, entrevistando, pensando junto.

     

  • A morte no gelo (V.3, N.12, 2017)

    A morte no gelo (V.3, N.12, 2017)

    A brancura do ambiente era total. Alguns pontos escuros na paisagem eram a exceção. Trenós mecanizados e também os puxados com cachorros cortando o gelo eram pontos atravessando a meseta central da Groenlândia. Dois riscos pretos bem pequenos apareceram ao fundo no horizonte. Ao chegar mais perto, os homens dos trenós viram que eram dois esquis num montículo de neve. Ao escavar o montículo, surgiu o cadáver que eles tanto procuravam e não queriam encontrar. As buscas acabaram. Alfred Wegener, o chefe daquela expedição e um dos maiores cientistas do século, estava oficialmente morto.

  • No labirinto dos arquivos (V.3, N.12, 2017)

    No labirinto dos arquivos (V.3, N.12, 2017)

     Desaparecido por muito tempo, finalmente retornei para o “Vértice Sociológico”. Devido a essa ausência, preciso me justificar: fiquei ocupado com a escrita do texto da qualificação. Confesso que o resultado não foi dos melhores. Ainda não passei pelo exame, mas tenho esperança que conseguirei sobreviver a esse rito de passagem. Aliás, é apenas o rito precedente ao grande cerimonial chamado defesa de tese. Esse tema fica para uma futura postagem. Quando a pesquisa me desorienta, este sim é o tema da postagem, entro no labirinto dos arquivos para encontrar respostas.

  • Miniaturização das plantas químicas – parte 2: microfluídica (V.3, N.12, 2017)

    Miniaturização das plantas químicas – parte 2: microfluídica (V.3, N.12, 2017)

     

    Na semana passada, nós começamos a entender como as atuais plantas químicas poderão ser reduzidas em tamanho, consumir menos energia, além de gerar menos resíduos, mas mantendo sua capacidade de produção. Se você não leu ainda, corre lá ou clique aqui, kkkk, para lembrar ou aprender o que é intensificação de processos e o que isso tem a haver com a redução do tamanho de equipamentos. Nós vimos que a primeira definição de intensificação de processos (PI), definia esse conceito como uma estratégia de redução no tamanho de uma planta química de modo a atingir um determinado objetivo de produção. Segundo essa definição,  a redução no tamanho poderia ocorrer pela diminuição do tamanho das peças individuais ou pela redução no número de unidades envolvidas, sendo essa redução de volume na ordem de 100 ou mais.

  • Inovação alavancou vendas de motos em período de crise (V.3, N.12, 2017)

    Inovação alavancou vendas de motos em período de crise (V.3, N.12, 2017)

    Quem nunca notou que os veículos de duas rodas são populares e numerosos no Brasil, sobretudo nos centros metropolitanos onde há piora na mobilidade urbana? De cada 4 veículos no país um é motocicleta. Parte desse sucesso está na capacidade de inovação da indústria. Artigo publicado na última edição de 2017 da Revista Brasileira de Inovação analisa a importância da inovação para que a Honda retomasse a liderança do mercado de motos quando lançou, em 2009, o primeiro modelo flex. “A Honda teria vendido 27% a mais de novas motocicletas por ter inovado” estimam Diogo Signor e Fancis Petterini, da Universidade Federal de Santa Catarina, autores da análise.

  • O aniversário de Alfred Wegener e a flora de glossopteris: ideias que literalmente mudam o planeta (V.3, N.12, 2017)

    O aniversário de Alfred Wegener e a flora de glossopteris: ideias que literalmente mudam o planeta (V.3, N.12, 2017)

     Sob a denominação de Flora de Glossopteris, ou Província Florística do Gondwana, são reunidos todos os registros de plantas, sejam eles folhas, caules, sementes, lenhos, pólens, charcoals, etc. que apresentam similitudes morfológicas e aparecem no meio das rochas sedimentares de idade permiana (298 – 252 Ma) que são encontradas na porção sul da África e América do Sul, bem como na Austrália, Antartica, Nova Zelândia e a Índia. Todos esses continentes hoje se encontram separados por oceanos, mas durante muitos milhões de anos, aproximadamente de 500 até 160 Ma ficaram unidos formando um grande paleocontinente denominado como Gondwana. O nome foi inspirado no local da India onde os primeiros indícios do paleocontinente foram encontrados, entre eles a Flora de Glossopteris.

  • É tudo culpa da evolução

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    Autores

    Texto escrito por Lais Granato

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    Arte por Clorofreela.

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     Quem dá aula sabe: como professores, queremos que os alunos, mais do que absorver conteúdos, desenvolvam determinadas competências, como proatividade, capacidade de trabalhar em grupo, entre outras. Com isso, surge a seguinte questão:  “Qual a importância dos espaços de ensino, sejam eles físicos ou virtuais, em tal desenvolvimento?”. Para começar a responder a essa pergunta, vamos articular um pouco de Sêneca com Vygotsky, e expandir a ideia de espaços de ensino para espaços de convivência.

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